Minha Família Querida!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

As minhas,as tuas,as nossas...

MÃOS
Mãos duras, enrugadas
calejadas, marcadas...
Mãos finas, esguias e tratadas.
Mãos que falam, acariciam e pedem...
Pedem ternura e afagos.
Mãos que dão e que tiram
tiram vidas, tiram sonhos...
Mãos atadas, feridas,
entrelaçadas e presas
noutra mão.
Mãos estendidas
num pedido de socorro
silenciado por outras mãos.
Mãos que criam , que divertem
que sorriem.
Mãos que encantam
que rezam
que tratam e se cruzam.
Mãos que dizem adeus
e um dia sem esperar
voltarão para tocar
noutra mão...
naquele rosto...
que um dia se perdeu.

terça-feira, 25 de maio de 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão:
outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera:
outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta:
outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente:
outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem:
outra parte, linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte_
é uma questão de vida ou morte?
ou será arte?
Ferreira Gullar

Mãos que falam

Pessoal, iniciei o curso de Libras, mãos que falam! Estou aprendendo a ver a lingua de sinais de uma nova maneira...
A Lingua dos sinais está avançando cada dia mais em todos os lugares “Ao contrário do que muitos imaginam, a Lingua de Sinais não é simplesmente mímicas, é linguagem com estruturas gramaticais próprias, é Português nas mãos, sinais que substituem palavras, linguagem como das abelhas ou corporal, são gestos, é uma língua, mas é limitada que não expressa idéias exatas....
Surdez significa: ausência, dificuldade, inabilidade para ouvir sons, mas não para falar!
O surdo fala com as mãos, com expressões faciais e corporais, utiliza-se da comunicação espaço-visual como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição.
A surdez antes de ser um problema audiológico, é uma questão social. O Surdo não é um ser patológico, mas um sujeito que tem uma língua natural, a LIBRAS e, o português é uma segunda língua. Respeite, em primeiro lugar, esta condição do Surdo de ter uma línguagem natural, de ter suas próprias demandas de discussão e de estar inserido em uma comunidade majoritária, a ouvinte.

Portadores de necessidades especiais no Brasil

A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais separados.
Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma deficiência específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes.
Assim asociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia, este parâmetro não promove adiscriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto oparadigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspecto, tais comoeducação, trabalho saúde, lazer.
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cadapolítica pública foi formulada e basicamente executada pordecretos eleis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional (como oTratado de Madrid).
Por estas razões, surge a necessidade de uma atualização das diversas políticas sociais. Ora se sobrepondo em alguns pontos ora apresentando lacunas históricas, muitas das atuais linhas de ação estão em conflitoideológico com as novas situações, parecendo uma colcha de retalhos.
Existem hoje em todo mundo cerca de 500 milhões de pessoas com deficiência. De acordo com o Censo Demográfico de 2000 ( IBGE), 25 milhões de brasileiros, 14,5 % da população, têm algum tipo de deficiência. São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer. Se somarmos a estes números os familiares, amigos e profissionais da área, podemos concluir que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente.
É necessário mudar o prisma pelo qual são observados os direitos já ordenados e os que precisam ser acrescentados, substituindo totalmente o paradigma que até então é utilizado, até mesmo inconscientemente, em debates e deliberações.
A inclusão social, é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, e portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.
O processo de inclusão vem sendo aplicado em cada sistema social. Assim, existe a inclusão na educação, no lazer, no transporte, etc. Quando isto acontece, podemos falar em educação inclusiva, no lazer inclusivo, no transporte inclusivo e assim por diante. Uma outra forma de referência consiste em dizermos, por exemplo, educação para todos, lazer para todos, transporte para todos.
Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos – a sociedade inclusiva.
Origem do texto:- Wikipédia